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O Diário de Santa Faustina

O diário, escrito em forma de memórias, relaciona-se com os últimos quatro anos de vida de irmã Faustina. Apresenta a imagem da união dessa alma com Deus, bem como a profundeza da sua vida espiritual. O Senhor proporcionou a irmã Faustina grandes graças; o dom da contemplação, o profundo conhecimento do mistério da Divina Misericórdia, as visões, as revelações, os estigmas ocultos, o dom de profetizar e de ler nas almas humanas

(v. Introdução do “Diário”).

 

”DESEJO QUE O MUNDO TODO CONHEÇA A MINHA MISERICÓRDIA” (Diário, 687)

(Palavras de Jesus Cristo do Diário de Santa Faustina).

 “...faz o que está ao teu alcance pela divulgação do culto da Minha misericórdia. Eu completarei o que não conseguires. Diz à Humanidade sofredora que se aconchegue no Meu misericordioso Coração, e Eu a encherei de paz. (...) Quando uma alma se aproxima de Mim com confiança, encho-a com tantas graças, que ela não pode encerrá-las todas em si mesma e as irradia para as outras almas. 

As almas que divulgam o culto da Minha misericórdia, Eu as defendo por toda a vida como uma terna mãe defende seu filhinho...”

(Diário, 1074-1075).

“Aos sacerdotes que proclamarem e glorificarem a Minha misericórdia darei um poder extraordinário, ungindo as suas palavras, e tocarei os corações daqueles a quem falarem” (Diário, 1521).

“Deves mostrar-te misericordiosa com os outros, sempre e em qualquer lugar(...) Eu te indico três maneiras de praticar a misericórdia para com o próximo: a primeira é a ação, a segunda a palavra e a terceira a oração. Nesses três graus repousa a plenitude da misericórdia, pois constituem uma prova irrefutável do amor por Mim. É deste modo que a alma glorifica e honra a Minha misericórdia”

(Diário, 742).


A IMAGEM DE JESUS MISERICORDIOSO

No dia 22 de fevereiro de 1931, Jesus Cristo apareceu a irmã Faustina numa cela do convento de Plock (Polônia) e lhe recomendou que pintasse uma imagem, apresentando-lhe o modelo na visão.

“Pinta uma imagem de acordo como modelo que estás vendo, com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós. Desejo que esta imagem seja venerada, primeiramente, na vossa capela e, depois, no mundo inteiro. Prometo que a alma que venerar esta imagem não perecerá. Prometo também, já aqui na Terra, a vitória sobre os inimigos e, especialmente, na hora da morte."

“Por meio dessa imagem concederei muitas graças às almas; que toda alma tenha, por isso, acesso a ela”

(Diário, 570).

Os dois raios na imagem representam o sangue e a água: o raio pálido significa a Água que justifica as almas; o raio vermelho significa o Sangue, que é a vida das almas. Ambos os raios jorraram das entranhas da Minha misericórdia quando, na cruz, o Meu coração agonizante foi aberto pela lança. Estes raios defendem as almas da ira do Meu Pai. Feliz aquele que viver à sua sombra, porque não será atingido pelo braço da justiça de Deus.

Quando de coração contrito e confiante rezares essa oração por algum pecador, Eu lhe darei a graça da conversão. Esta pequena prece é a seguinte:

"Ó Sangue e Água que jorraste do Coração de Jesus como fonte de misericórdia para nós, eu confio em Vós"

(Diário, 47-49).

 

 (...) Quero que essa imagem, que pintarás com o pincel, seja benta solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a Festa da Misericórdia. Desejo que os sacerdotes anunciem essa Minha grande misericórdia para com as almas pecadoras”

(Diário, 47-49).

“Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores. (...) A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das culpas e das penas. Nesse dia, estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças. Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate” 
(Diário, 699).

Diz aos pecadores que sempre espero por eles, presto atenção ao pulsar dos corações deles, para ver quando batem por Mim.

(Diário, 1728)

“Ainda que a alma esteja em decomposição como um cadáver e ainda que humanamente já não haja possibilidade de restauração, e tudo já esteja perdido, Deus não vê as coisas dessa maneira. O milagre da misericórdia de Deus fará ressurgir aquela alma para uma vida plena” (Diário, 1448).

 “Ofereço aos homens um vaso, com o qual devem vir buscar graças na fonte da misericórdia. Esse vaso é a imagem com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós” 
(Diário, 327).

A HORA DA DIVINA MISERICÓRDIA

Em outubro de 1937, em Cracóvia (Polônia), Jesus Cristo recomendou que fosse honrada a hora da Sua morte e que ao menos por um instante de oração se recorresse ao valor e aos méritos da Sua paixão.

“...às três horas da tarde, implora à Minha misericórdia especialmente pelos pecadores e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a Hora de grande misericórdia para o Mundo inteiro. Permitirei que penetres na Minha tristeza mortal. Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir pela Minha Paixão...”

(Diário, 1320).

(...) Nessa hora, conseguirás tudo para ti e para os outros. Nessa hora, realizou-se a graça para todo o Mundo: a misericórdia venceu a justiça (...) procura rezar, nessa hora, a Via-sacra e, se não puderes fazer a Via-sacra, entra, ao menos por um momento, na capela e adora o Meu Coração, que está cheio de misericórdia no Santíssimo Sacramento. Se não puderes sequer ir à capela, recolhe-te em oração onde estiveres, ainda que seja por um breve momento. Exijo honra à Minha misericórdia de toda criatura”

(Diário, 1572).

O Meu Coração sofre (…) porque até as almas eleitas não compreendem como é grande a Minha misericórdia.

(Diário, 379)

“A fonte da Minha misericórdia foi na cruz aberta com a lança para todas as almas, 
− não excluí a ninguém”

(Diário, 1182).


OUTRAS PROMESSAS DA MISERICÓRDIA


“Pela recitação deste Terço agrada-Me dar tudo o que Me pedem. Quando os pecadores empedernidos o recitarem, encherei de paz as suas almas, e a hora da morte deles será feliz. Escreve isto para as almas atribuladas: Quando a alma vir e reconhecer a gravidade dos seus pecados, quando se abrir diante dos seus olhos todo o abismo da miséria em que mergulhou, que não se desespere, mas antes se lance com confiança nos braços da Minha misericórdia, como uma criança no abraço da sua querida mãe. (...) Diz que nenhuma alma que tenha invocado a Minha misericórdia se decepcionou ou experimentou vexame. Tenho predileção especial pela alma que confiou na Minha bondade. Escreve que, quando recitarem esse Terço junto aos agonizantes, Eu Me colocarei entre o Pai e a alma agonizante não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso”

(Diário, 1541).


“Defendo toda alma que recitar esse terço na hora da morte, como se fosse a Minha própria glória, ou, quando outros o recitarem junto a um agonizante, eles conseguem a mesma indulgência. Quando recitam esse terço junto a um agonizante, aplaca-se a ira de Deus, a misericórdia insondável envolve a alma”

(Diário, 811).

PROPAGAR A MENSAGEM DA DIVINA MISERICÓRDIA UM PEDIDO DE JESUS

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